sábado, 27 de novembro de 2010 às 14:03

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Torcida encurralada

Sem provocação, mas querem apostar quanto como o cerco ao Complexo do Alemão vai esvaziar o Raulino de Oliveira amanhã contra o Cruzeiro? Bem que o BOPE podia dá uma trégua durante o jogo...

Torcida encurralada

sábado, 6 de novembro de 2010 às 16:27

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Torózinho, mais uma vítima do rolo compressor

Toró

Dias atrás o Flamengo massacrou mais um ídolo: Toró, ou Torózinho, como era carinhosamente apelidado. O volante fez parte de uma geração campeã, tendo conquistado três Campeonatos Cariocas, uma Copa do Brasil e um Campeonato Brasileiro. Mas tudo isso não foi o bastante para evitar a demissão sem justa causa.

"Fico chateado por pessoas que nunca deram volta olímpica no Flamengo não respeitarem quem já conquistou tanto. Fico ainda mais triste porque essas pessoas que se dizem flamenguistas estão destruindo uma geração vitoriosa", disse Toró ao Globoesporte.

A novela é repetida. O Flamengo se transformou nessas últimas décadas em um rolo compressor de ídolos. Foi assim com o Andrade, campeão brasileiro depois de 17 anos de jejum do clube, e Zico, que muitos achavam ser Deus. Coitados...

Toró disse que ao chegar em casa e viu sua pequena filha Manuela, de 2 anos, com a camisa do Flamengo. Não aguentou e começou a chorar. Como explicar para essa garotinha que todo o suor impregnado em campo foi em vão? Que as taças, a raça e o sacrifício foram pro lixo?

O Flamengo que me apaixonei era maior do que isso. O clube sabia valorizar seus ídolos, suas conquistas, seu esforço. Existem diversos exemplos positivos. Basta olhar para o vizinho Botafogo. Mas como a rivalidade não dá espaço para esse tipo de aprendizado, vamos para outro esporte...

Recentemente a seleção feminina de vôlei viajou para disputar o campeonato mundial. Sabe o que o técnico Zé Roberto Guimarães fez? Separou as meninas. As campeãs olímpicas foram de primeira classe, as demais de econômico. Com esse simples gesto ele mostrou a importância de uma medalha.

Minimamente o Flamengo poderia, por exemplo, definir um teto salarial para os jogadores, sendo que os campeões sempre deveriam ganhar mais. Isso evitaria a imoralidade de um Devid receber mais que um Petkovic. No Flamengo, meu querido, ganha bem que já trouxe conquistas para clube.

Há esperança, mas o Flamengo tem que rapidamente abandonar esse modelo moral. É preciso deixar de humilhar seus campeões. Levantem estátuas, dobrem salários, renovem contratos. O Flamengo deve ser cercar de campeões. Quem sabe um dia ídolos como Toró sentirão o verdadeiro sabor das conquistas.

terça-feira, 2 de novembro de 2010 às 14:28

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Foi-se o tempo em que corria atrás do Flamengo

Juan na piscina

Amanhã o Flamengo joga em Fortaleza contra o Ceará. São apenas 6 horas de ônibus de Teresina, cidade onde moro. Em outros tempos eu estaria eufórico, juntando amigos e dinheiro para montar uma excursão. Mas a realidade hoje é diferente. Não tenho mais essa disposição. Basta pensar um pouco: nossos ídolos, os jogadores, estão pouco se lixando pra torcida. Aposto que uma hora dessas estão na piscina, fumando e tomando uísque. Fico até rindo das peripécias que meus amigos rubro-negros farão para fugir do emprego em plena quarta-feira gorda. Mas é isso aí, cada um vai atrás daquilo que acha importante...